Evolução - A verdadeira ciência requer coragem
Os cientistas muitas vezes não têm nenhum medo de proclamar novas ideias contanto que não questionem a evolução. Uma dessas ideias é, por exemplo, o conceito hipotético de um "multiverso" (ou "universos paralelos"): a ideia de que exista um número infinito de universos (os quais, aliás, contêm um número infinito de cópias idênticas a você - o leitor). Embora esta ideia seja improvável, não observável e não testável – e, portanto, não científica – ela tem sido ansiosamente bem recebida pela comunidade científica. A razão é que o multiverso para eles é uma possível explicação para o ajuste fino do nosso universo sem a necessidade de um sintonizador fino.
Neste clima científico, a maioria dos pesquisadores científicos parece sentir que precisa relacionar todas as pesquisas ao esquema evolucionista das coisas. É preciso coragem por parte de cientistas individuais para livrarem-se desta camisa de força inibidora e restritiva. Charles Darwin uma vez acusou alguns adversários de "cegueira da ideia preconcebida."1 Alguém pode perguntar-se se aquelas palavras descrevem alguns cientistas de hoje em dia que foram involuntariamente influenciados a aceitar a ideia não científica de que uma explicação evolutiva tenha que ser encontrada para tudo que existe. Tal crença simplesmente não é acadêmica, mas carrega consigo certas conotações práticas ao alcançar o público. A pessoa comum argumentaria que se tudo pudesse ser materialmente explicado, isso significaria que Deus não existe. Se Deus não existe, somos senhores de tudo e não prestaremos contas a ninguém. Essa noção serve apenas para alimentar o orgulho e a arrogância nas mentes dos seus defensores.
Evolução - Cientistas seguindo as evidências
A crescente evidência contra a evolução eventualmente forçará os evolucionistas a encarar o fato de que sua posição é insustentável. "Uma ciência saudável é uma ciência que busca a verdade e deixa a evidência falar por si mesma", diz Dr. Paul Nelson.2 Embora, alguns cientistas fortemente se recusem a abandonar o bezerro de ouro da evolução e persistem em encontrar novos caminhos materialistas a qualquer custo, outros exploram com a mente aberta a ideia de uma criação especial. Na verdade, alguns já têm feito isso.
Por muitas décadas, Antony Flew, professor de Filosofia, foi o ateu mais famoso do mundo. Em todas estas décadas, "Flew conquistou sua fama argumentando que alguém deveria pressupor o ateísmo até que a evidência a favor de Deus emergisse. Ele ainda defende essa abordagem evidencialista, embora tenha sido persuadido nos últimos anos de que tal evidência exista." O professor Flew seguiu a prova até onde ela o levou: ao reconhecimento da existência de um Ser auto-existente, imutável, imaterial, onipotente e onisciente, o qual é responsável pelas leis da natureza, pela vida com a sua organização teleológica e a existência do universo.
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